domingo, 25 de setembro de 2011

Uso responsável da tecnologia na escola. Precisamos mesmo conversar sobre isso?

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   Em um passado não muito distante, a discussão acalorada nas escolas era: usar ou não a tecnologia a serviço da educação? Tais questões estão superadas, pois contra fatos não há argumentos.

Por Danielle Lourenço

   A tecnologia entrou na escola pela porta da frente, de maneira barulhenta e efusiva, com cada um dos nossos educandos, indivíduos que compõem uma geração digital que domina com maestria todas as tecnologias contemporâneas: celular, MSN, Orkut, blogs, MP3, YouTube, etc. Alunos que vivem uma realidade “dual”: o mundo real e o mundo virtual. Têm amigos reais e virtuais. Têm atividades de lazer reais e virtuais.
   A amplitude e urgência da discussão são inegáveis. Há muitas questões sobre este mundo “dual”, que precisam ser debatidas com vistas à formação integral dos educandos:
  Para começar essa conversa e entender a dimensão desse desafio, é essencial apropriar-se dessa nova linguagem.
  • pedagógicas e educacionais: métodos, projetos, metodologia de pesquisa e uso da tecnologia aplicada à educação;
  • éticas: direitos autorais, uso de imagem, substituição da comunicação virtual em detrimento da real, privacidade, cyberbullying, sexting;
  • segurança: defesa contra ataques de predadores virtuais, pedófilos, vírus, conteúdos inadequados;
  • físicas: ergonomia, LER, síndrome da piscada;
  • psicológicas: vício em tecnologia, dependentes de internet.
   Para começar essa conversa e entender a dimensão desse desafio, é essencial apropriar-se dessa nova linguagem. E para isso acontecer é necessário querer. Querer aprender, querer entender, querer dialogar, querer acompanhar, querer crescer...

  Para orientar os alunos internautas, devemos ser professores internautas. Professores que utilizem e-mail com regularidade, naveguem em sites e portais, conheçam o que os alunos andam fazendo pela rede e que, como internautas, possam orientar seus alunos sobre a ética do uso da internet.
   Esse é um desafio dos educadores contemporâneos. E aí? Você já deu a sua navegadinha hoje?
Fonte: Artigos - Editora Positivo

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