Em 1983, Howard Gardner, psicólogo norte-americano da Universidade de Harvard conclui um manuscrito "As Estruturas da Mente" que buscava ultrapassar a noção comum de inteligência, como um potencial que cada ser humano possuía em maior ou menor extensão e que este potencial pudesse ser medido por instrumentos verbais padronizados como teste de Q.I. Baseando-se no conceito de que inteligência é a capacidade de resolver problemas ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais e tomando como referência científica evidências biológicas e antropológicas introduziu oito critérios distintos para uma inteligência e propôs sete competência humanas, mais tarde elevadas para oito ou eventualmente nove.
A teoria de Gardner mudou de forma significativa o conceito de escola e de aula e abriu novas luzes sobre as competências humanas, mostrando que o sistema tradicional de avaliação baseado na capacidade de dominar conceitos escolares necessitava de imperiosa renovação e que não mais havia sentido em se conceber este aluno mais inteligente que outro apenas porque dominava com maior ou menor facilidade as explanações de seu professor ou os conceitos do livro didático. Hoje, pouco mais de vinte anos após a publicação dos pensamentos de Gardner, a idéia das inteligências múltiplas evoluiu do campo das especulações e constitui uma nova maneira de ensinar e, sobretudo, uma outra forma de conceber a capacidade dos alunos e a aula centrada em sua individualidade.
A teoria de Gardner mudou de forma significativa o conceito de escola e de aula e abriu novas luzes sobre as competências humanas, mostrando que o sistema tradicional de avaliação baseado na capacidade de dominar conceitos escolares necessitava de imperiosa renovação e que não mais havia sentido em se conceber este aluno mais inteligente que outro apenas porque dominava com maior ou menor facilidade as explanações de seu professor ou os conceitos do livro didático. Hoje, pouco mais de vinte anos após a publicação dos pensamentos de Gardner, a idéia das inteligências múltiplas evoluiu do campo das especulações e constitui uma nova maneira de ensinar e, sobretudo, uma outra forma de conceber a capacidade dos alunos e a aula centrada em sua individualidade.
No Brasil, em 1998 lançamos pela Editora Papirus o pequeno livro "As Inteligências Múltiplas e seus Estímulos" e no ano seguinte "Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências" pela Editora Vozes. Esses livros há bastante tempo suplantaram a 10ª edição, tiragem não muito comum a trabalhos pedagógicos no país e foram traduzidos no exterior, na América do Sul, América do Norte e Europa. A presente coleção de fascículos que a Editora Vozes coloca no mercado, propondo novas atividades, jogos e estratégias para o uso de estímulos, visa consolidar essa tendência educacional, desmistificar alguns conceitos incorretos sobre a aplicação práticas das inteligências múltiplas em sala de aula, referendar as bases científicas de sua evidência inspirada em avanços sobre o conhecimento da mente humana e, sobretudo, oferecer ao professor, independente do nível de ensino ou da disciplina que ministra, meios e instrumentos para dinamizar suas aulas, colocando-as em situação similar a que é praticada nos centros educacionais mais avançados da América e da Europa.
Celso Antunes
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