terça-feira, 26 de julho de 2011

Cuidado com o que seu filho anda vendo na televisão!

Há muito tempo a mídia televisiva vem sendo alvo de fortes críticas por conta dos abusivos conteúdos exibidos em horários nobres. São novelas, seriados, filmes e reportagens que atraem cada vez mais o público jovem e infantil, fazendo com que eles absorvam de forma negativa o conteúdo das mensagens.
Um levantamento realizado nos EUA, apontou que os adolescentes estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo em virtude das cenas de sexualidades propagadas pela televisão. Segundo Jane Brown, da Universidade da Carolina do Norte, os adolescentes e os jovens começam a adotar os comportamentos sociais transmitidos pela mídia, porque sentem como se ela os incentivasse a ser sexualmente ativos.
Não podemos esquecer que o início de uma vida sexual fora de hora ocasiona muitas conseqüências, como doenças, gravidez indesejada e até mesmo uma maturidade que não cabe aquela idade. 
Além dessa pesquisa, há cada vez mais estudos que mostram o quanto a televisão influencia o comportamento agressivo das crianças. Desenhos animados onde os personagens lutam, agridem e agem de forma violenta são os preferidos da criançada, que acaba trazendo isso para o cotidiano.
Um poder invisível
Com grande poder de formar idéias e de influenciar comportamentos, os comunicadores profissionais têm a responsabilidade moral de oferecer aos indivíduos a informação, o bom senso, criando possibilidades para o aprender, valorizando a justiça na apresentação das suas questões.
Isto, porém, não está acontecendo... A televisão se apresenta como filtro da sociedade, contudo, tem transmitido de forma inadequada as mudanças ocorridas dentro desse espaço. Diversos programas, inclusive os voltados para o público infantil, mostram cenas de violência, que deixam as crianças nervosas e estressadas. 
Muitas vezes, elas imitam o que viram na televisão, batendo ou xingando seus amigos, coleguinhas e até mesmo os pais. Chato, não é? 
Pois é, com os jovens não é muito diferente. Cenas de sexo, traição e álcool são absorvidas como uma coisa natural, e cada vez mais imitada durante o dia-a-dia. É difícil entender de que forma eles se sentem tentados a copiar esses comportamentos, já que na maioria dos lares, as famílias tentam, através da conversa, amenizar a situação, mas está quase impossível conter os reflexos desses conteúdos na vida dos jovens. 
Como evitar?
Os pais bem que tentam evitar que seus filhos vejam programas impróprios para suas idades, mas, infelizmente, é cada vez mais difícil para eles controlarem esses hábitos. Além de muitos trabalharem fora, e por isso não estarem presentes para reduzir a quantidade de horas em frente ao aparelho, o poder de atração da televisão é quase impossível de ser superado. 
Hoje, já há quem defenda a criação de um código de ética para produção de programas televisivos voltados para crianças. Não seria uma censura, mas apenas um modo de prevenir abusos cometidos por produtores que não pensam na educação do público infantil e dos jovens em geral. 
Sabemos que é dever dos responsáveis tentar diminuir as horas que as crianças passam em frente ao aparelho, porém nem sempre eles dão conta disso sozinhos. Um dica é tentar chamar a atenção da criança e do jovem para outra atividade. Como?
Praticar esportes, ler, ouvir música, passear em lugares adequados e exercitar o lado da criação é uma boa dica para os pais que querem tirar de seus filhos o vício de ficar em frente a telinha. 
E você, amigo? O que anda vendo por aí?
A responsabilidade também é sua quanto a seleção dos programas que tem assistido. Ao invés de ver conteúdos que podem  influenciar negativamente, porque não assistir aos programas culturais, reportagens interessantes, filmes e documentários que podem enriquecer seu conhecimento? 
Além disso, se você passa muito tempo em frente a telinha, tente reduzir esses tempo e diversificar suas atividades. Siga as dicas acima e você vai ver o quanto vai ganhar se começar a se mexer, em vez de ficar sentado em frente à TV.
        A atitude tem que começar em nós

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