domingo, 2 de outubro de 2011

Português: "por que nois fala erradú?!"

         Na Língua Portuguesa, como na maior parte dos idiomas, a linguagem utilizada no dia-a-dia freqüentemente difere da norma culta. Veja a seguir alguns casos em que estas diferenças ocorrem:
Linguagem coloquial
Norma culta
Adevogado
advogado
Algoz(ó), algozes(ó)
algoz(ô), algozes(ô)
Belkiôr
belquior (belxiór)
Carramanchão
caramanchão
Degladiar
digladiar
Espelha(é)
espelha(ê)
Estóra
estoura
Freiada, freiou
freada, freou
Frustado, frustar, frustação
frustrado, frustrar, frustração
Impecilho
empecilho
Mendingo
mendigo
Célebro
cérebro
Opita
opta
Pósa (verbo pousar)
pousa
Prazeirosamente
prazerosamente
Previlégio
privilégio
Própio, apropiado
próprio, apropriado
Pissicologia
psicologia
Rôbo, róbas, róbam
roubo, roubas, roubam
Salchicha
salsicha
Supertição, superticioso
superstição, supersticioso

Tome nota:
         É comum equivocar-se com a forma culta da língua, utilizando-se de palavras ou expressões na forma coloquial. Há casos em que a língua culta acaba por se adequar ao uso constante de uma palavra (é o caso de você, originalmente Vossa Mercê).

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