Sexualidade
A publicação ainda direciona um capítulo para tratar exclusivamente do tema sexualidade, com os métodos contraceptivos existentes, explica quando visitar o ginecologista pela primeira vez, como tratar do tema sexo e ainda desmistifica a masturbação. "Hoje, os jovens têm iniciado a atividade sexual em média, aos 15 anos de idade. É importante conversar sobre isso com eles", explica Ribeiro. O livro também afirma que o pediatra deve esclarecer todas as dúvidas dos adolescentes, garantindo a privacidade e a confidencialidade deles. Até mesmo o interesse pelo mesmo sexo é tratado pelo guia, que diz que nem toda relação homossexual na adolescência pressupõe homossexualidade na idade adulta. "Em caso de adolescentes homossexuais, tanto os pais como os profissionais de saúde devem adotar uma postura de acolhimento, respeito e atenção, e isenta de discriminação", afirma a publicação.
Entre os temas abordados, estão as faixas etárias ideais para a prática de atividades físicas, como deve ser a nutrição do adolescente que pratica esportes e quais riscos estão envolvidos na atividade incorreta. Por causa do desejo dos jovens de terem um corpo atlético em pouco tempo, o uso de anabolizantes recebe atenção especial nesse capítulo esportivo. Segundo os autores, depois das chamadas drogas ilícitas (maconha, crack e outras) e das lícitas (álcool e cigarro), os esteroides passam a preocupar os profissionais de saúde. Eles podem causar variação de humor, agressividade, tremores, aumento de peso, alterações no exame de sangue entre outros inúmeros problemas.
Nesse período, os pais vão ouvir reclamações sobre o aparecimento de cravos, verão seus filhos emburrados por não poderem ir a uma festa por causa de uma prova da escola, darão dicas nos momentos de altos e baixos vividos por seus ex-bebês. Mais do que isso, terão que conviver com o fato de que seus filhos estão crescendo.
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