O professor Sebastian Trhun desenvolveu para o Google um carro inteligente capaz de andar pelas ruas sem motorista. Qualquer um pode ter aulas com esse gênio numa das melhores escolas do mundo sem pagar nada (o detalhamento está no www.catracalivre.com.br).
Ele decidiu abrir seu curso de inteligência artificial, em Stanford, a ser iniciado na próxima semana. Até ontem, já tinha 130 mil alunos. Além de ser de graça, o aluno ganha um certificado da universidade, cuja mensalidade é R$ 8.000.
Stanford é uma das responsáveis pela criação do Vale do Silício, na Califórnia, onde ocorre boa parte das inovações em tecnologia da informação. O Google foi concebido num dos dormitórios daquela universidade.
O que esse professor está sugerindo é algo ainda mais ousado do que um carro que dispensa motorista. O conteúdo das grandes universidades ser compartilhando, levando ensino de excelência a qualquer ponto do planeta. Os professores teriam classes de centenas de milhares.*
A iniciativa é fabulosa, o ensino a distância é uma ferramenta de democratização do conhecimento. Mas ainda acredito que nada se equipara à interação carnal no processo de aprendizagem e inovação.
Gilberto Dimenstein, 54, integra o Conselho Editorial da Folha e vive nos Estados Unidos, onde foi convidado para desenvolver em Harvard projeto de comunicação para a cidadania.
Fonte: Saber - Folha.com
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