quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Espaço Educar


ENSINO FUNDAMENTAL / FUNDAMENTAL II - SALA LOURENÇO FILHO




A Sala Anísio Teixeira é um espaço voltado para o Ensino Fundamental II. Aqui, encontra-se um acervo virtual de textos, artigos, revistas, jornais, livros, resenhas, biografias, dados estatísticos. Links, vídeos, legislações, documentações, publicações, sugestões de atividades, bem como informações e conhecimentos que objetivam subsidiar os profissionais da educação, sobretudo o professor, no processo de ação/reflexão/ação de sua práxis pedagógica.


“Um dos erros da escola tradicional era conceber um tipo de criança em abstrato, uma criança de tipo ideal por todos os aspectos na vida real inexistente". 

Lourenço filho











Manoel Bergström Lourenço Filho nasceu no dia 10 de março de 1897, em Porto Ferreira, cidade de São Paulo, e em faleceu em 3 de agosto de 1970. Ele foi uma das figuras eminentes da Escola Nova que muito contribuiu com a educação brasileira.
Diplomou-se na Escola Normal Secundária, em 1917. Matriculou-se na Faculdade de Medicina para estudar psiquiatria, mas abandonou após dois anos. Em 1919, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, vindo a bacharelar-se em 1929, depois de longa trajetória interrompida por várias atividades paralelas que desenvolveu, com destaque, no campo educacional.
Lourenço Filho foi chefe, redator e tipógrafo do Jornal o Pião, aos 8 anos idade. Mais tarde trabalhou no Jornal do Comércio, no Estado de S. Paulo e na Revista do Brasil, ao lado de Monteiro Lobato.
Em 1921, foi nomeado para a cátedra de Psicologia e Pedagogia da Escola Normal de Piracicaba. Ali fundou a Revista de Educação, que recebe seus primeiros artigos. No final desse mesmo ano, casou-se com Aida de Carvalho, que conhecera em Pirassununga, quando ambos eram normalistas.
Em 1922, a convite do governo cearense, assumiu o cargo de Diretor da Instrução Pública e lecionou na Escola Normal de Fortaleza. As reformas por ele empreendidas no Ceará repercutiram no país e se entenderam como germe pelos conhecidos movimentos nacionais de renovação pedagógica das primeiras décadas do século.
De volta ao Estado natal, Lourenço Filho lecionou na Escola Normal de Piracicaba durante o ano de 1924. Em seguida, assumiu a vaga de Psicologia e Pedagogia da Escola Normal de São Paulo, função que ocupou por seis anos, fervilhantes de pródiga produção, de muitas publicações, inclusive traduções. A influência da Psicologia Experimental é evidente em sua obra, sobretudo nesse momento.
Sua participação política também merece destaque: esteve presente nas Conferências Nacionais de Educação de 1927 e 1928, respectivamente em Curitiba e Belo Horizonte, apresentou suas idéias quanto ao ensino primário e à liberdade dos programas de ensino. Se não autor, é certamente um dos atores mais importantes do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932.
Com os amigos, o baiano Anísio Teixeira e o mineiro Fernando Azevedo, Lourenço Filho idealizou a Escola Nova - projeto que defendia a idéia da escola "sob medida", mais preocupada em adaptar-se a cada criança do que em encaixar todas no mesmo molde, e que julgava que o interesse e as atividades dos alunos tinham papel determinante na construção de uma "escola ativa". Defendida principalmente pelo suíço Claparède e sob a influência do filósofo norte-americano John Dewey (1859-1952), a Escola Nova era para Lourenço Filho de grande importância, não só para a aprendizagem dentro dos limites da sala de aula: "As classes deixavam de ser locais onde os alunos estivessem sempre em silêncio, ou sem qualquer comunicação entre si, para se tornarem pequenas sociedades, que imprimissem nos alunos atitudes favoráveis ao trabalho em comunidade".
Entre 1932 e 1937, o educador esteve à frente do Instituto de Educação do Distrito Federal (Rio de Janeiro) e reformulou a estrutura curricular tornando o curso Normal exclusivamente profissionalizante, criando assim um modelo para as demais unidades da federação. Empenhou-se ainda em orientar a formação de professores para a prática em sala de aula e para o domínio das competências profissionais.
Lourenço Filho defendeu a necessidade da elevação dos níveis de instrução de toda a população como condição para o desenvolvimento econômico da nação. Foi protagonista da Campanha de Educação de Adultos, na década de 1940, que visavam a instituir políticas globais para tornar possível solucionar problemas. Em 1949, organizou e dirigiu o Seminário Interamericano de Alfabetização e Educação de Adultos, realizado no Rio de Janeiro, sob os auspícios da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco). Nessa ocasião, recebeu o título de "Maestro de las Américas".
No campo da Educação, sua contribuição abrange temas como educação pré-primária, alfabetização infantil e de adultos, ensino secundário, ensino técnico rural, universidade, didática, metodologia de ensino, administração escolar, avaliação educacional, orientação educacional, formação de professores, educação física e literatura infanto-juvenil – textos espalhados por numerosos livros, revistas, jornais, cartilhas, conferências, apresentações
e prefácios. Há publicação de alguns de seus escritos em inglês, francês e espanhol.
A formação profissional e os profundos vínculos dessa com sua produção e atuação, conferem a Lourenço Filho o perfil de intelectual educador. Apesar de ter exercido cargos na administração pública federal – como diretor de gabinete de Francisco Campos (1931), como diretor geral do Departamento Nacional de Educação (nomeado por Gustavo Capanema, em 1937) e como diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (1938-46) –, foi sobretudo um professor e um estudioso de assuntos didáticopedagógicos.
Para o professor Lourenço Filho a educação deveria ser um conjunto de técnicas relativamente desligadas de ideologia e de influência de regras históricas. Educação era amor ao ser e ao seu país.

Artigos
- Competências chave para o empreendedorismo
- Guia de orientação - Criação do próprio emprego- A Viragem para o Empreendedor
- Ensino de empreendedorismo na Educação Básica como instrumento do desenvolvimento local sustentável. A metodologia Pedagogia Empreendedora. 
- Estilos de Aprendizagem
- Identificando oportunidades para empreender
- Tempos Globalizados
- Meio Ambiente é Meio de Trabalho
- O ensino de empreendedorismo no Brasil: uma metodologia revolucionária
- Emprego e trabalho: o futuro é agora
- Preparando-se desde jovem para empreender
- Trabalhar e aprender, aprender e trabalhar
- Turismo: um mundo de oportunidades
- Aprendendo a empreender
- Manual de Observação para o Educador: Conhecendo melhor a prática profissional e meus alunos 
- Conhecimento disponibilizado de forma assertiva: A Inteligência empreendedora aplicada à educação 
- Empreendedorismo na escola: que negócio é esse?
Documentos
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- Prêmio Professores
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Revistas

FONTE: SECULT - SALVADOR - BA

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