“Toda leitura é um encontro entre um texto e um leitor”
Cátia Lima
O historiador francês, Roger Chartier, é um dos defensores de que a leitura é muito pessoal e que a interpretação de um texto depende de quem o estar lendo. Para ele, a escola tem o papel de ensinar aos jovens que existem diferentes formas de ler para diferentes necessidades e que, nas salas de aula, a presença de computadores, internet e tablets são indispensáveis para aumentar o gosto pela leitura, além de inserir o aluno no ambiente tecnológico.
Professor da Universidade da Pensilvânia, do Collège de France e diretor de estudos da École des Hautes Études en Sciences Sociales (Ehess), uma das mais importantes faculdades de história do mundo, Chartier é considerado um dos principais pensadores dos hábitos sociais de leitura.”Os livros devem também fazer sonhar, divertir, permitir a reflexão, desenvolver o espírito crítico”, afirmou Chartier em entrevista a Revista Educação.
Chartier também fala que a humanidade nunca leu tanto quanto agora. Segundo ele, os textos estão por todas as partes e cada vez mais atraindo novos leitores, de diferentes idades, que querem aprender escrever o que estão lendo. Nesse sentido, o historiador afirma que a escola deve ensinar todas as formas de cultura escrita e conscientizar os alunos de suas diferenças.
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