segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SETE HÁBITOS DOS BONS PAIS E DOS PAIS BRILHANTES

                 “Os filhos não precisam de pais gigantes, mas de seres humanos que falem a sua linguagem e sejam capazes de penetrar-lhes o coração”

- BONS PAIS DÃO PRESENTES, PAIS BRILHANTES DÃO SEU PRÓPRIO SER.

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver em seus filhos: auto-estima, proteção da emoção, capacidade de trabalhar perdas e frustrações, de filtrar estímulos estressantes, de dialogar, de ouvir.
O aprendizado depende do registro diário de milhares de estímulos externos (visuais, auditivos, táteis) e internos (pensamentos e reações emocionais) nas matrizes da memória.
Ensine seus filhos a fazer do palco da sua mente um teatro de alegria, e não um palco de terror.
A culpa engessa a alma, na personalidade humana nada é definitivo.

RAM: registro automático da memória.
Vínculos inconscientes: o que vêem em você. 

  
- BONS PAIS NUTREM O CORPO, PAIS BRILHANTES NUTREM A PERSONALIDADE.

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: reflexão, segurança, liderança, coragem, otimismo, superação do medo, prevenção de conflitos.

A personalidade precisa de uma excelente nutrição psíquica.

Prepare seu filho para “ser”, pois o mundo o prepara para “ter”.

Prepare seus filhos para sobreviverem nas águas turbulentas da emoção e desenvolverem capacidade crítica. Só assim poderão filtrar os estímulos estressantes. Serão livres para escolher e decidir.

A sociedade se tornou uma fábrica de estresse. Não temos controle sobre o processo de formação da personalidade dos nossos filhos.

Bons pais ensinam os filhos a escovar os dentes, pais brilhantes os ensinam a fazer uma higiene psíquica.
Tudo que atinge frontalmente a emoção, atinge drasticamente a memória e constituirá a personalidade.
O “eu”, que representa a vontade consciente ou a liberdade de decidir, tem de ser treinado para tornar-se líder e não um fantoche. Você não pode ter dinheiro, mas, se for rico em bom senso, será um pai ou uma mãe brilhante.Se você contagiar seus filhos com seus sonhos e entusiasmo, a vida será enaltecida. Se for um especialista em reclamar, se mostrar medo da vida, temor pelo amanhã, preocupações excessivas com doenças, estará paralisando a inteligência e a emoção deles.
Que educação é esta que fala sobre o mundo em que estamos e se cala sobre o mundo que somos? Pergunte sempre aos seus filhos: “O que está acontecendo com você? Você precisa de mim? Você tem vivido alguma decepção? O que eu posso fazer para torna-lo mais feliz?

  - BONS PAIS CORRIGEM ERROS, PAIS BRILHANTES ENSINAM A PENSAR

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: consciência crítica, pensar antes de reagir, fidelidade, honestidade, capacidade de questionar, responsabilidade social.
Não seja um perito em criticar comportamentos inadequados, seja um perito em fazer seus filhos refletirem.
Não insista em repetir as mesmas coisas para os mesmos erros, para as mesmas teimosias... Educar não é repetir palavras, é criar idéias, é encantar. Os mesmos erros merecem novas atitudes.
Pais brilhantes conhecem o funcionamento da mente para educar melhor. Eles têm consciência de que precisam ganhar o anfiteatro dos pensamentos e, em último lugar, conquistar os solos conscientes e inconscientes da memória, que é a caixa de segredos da personalidade.
Bons pais dizem aos filhos: “Você está errado”, Pais brilhantes dizem: “O que você acha do seu comportamento?” Bons pais dizem: “Você falhou de novo”, Pais brilhantes dizem: “Pense antes de reagir”.

  - BONS PAIS PREPARAM OS FILHOS PARA OS APLAUSOS, PAIS BRILHANTES PREPARAM OS FILHOS PARA OS FRACASSOS.

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: motivação, ousadia, paciência, determinação, capacidade de superação, habilidade para criar e aproveitar oportunidades.

Muitos não sobem no pódio, não por não terem capacidade, mas porque não souberam superar os fracassos do caminho. Muitos não conseguem brilhar no seu trabalho porque desistiram nos primeiros obstáculos. A perseverança é tão importante quanto a habilidade intelectual. A vida é uma longa estrada que tem curvas imprevisíveis e derrapagens inevitáveis. A sociedade nos prepara para os dias de glória, mas não os dia de frustração que dão sentido a essa glória.
Pais que não têm coragem de reconhecer seus erros nunca ensinarão seus filhos a enfrentar seus próprios erros e a crescer com eles. Pais que admitem que estão sempre certos nunca ensinarão seus filhos a transcender seus fracassos. Pais que não pedem desculpas nunca ensinarão seus filhos a lidar com a arrogância. Pais que não revelam seus temores terão sempre dificuldade de ensinar seus filhos a ver nas perdas oportunidades para serem mais fortes e experientes.
Leve seus filhos a encontrar os grandes motivos para serem felizes nas pequenas coisas. Uma pessoa emocionalmente superficial precisa de grandes eventos para ter prazer, uma pessoa profunda encontra prazer nas coisas ocultas, nos fenômenos aparentemente imperceptíveis.

  - BONS PAIS CONVERSAM, PAIS BRILHANTES DIALOGAM COMO AMIGOS.

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: solidariedade, companheirismo, prazer de viver, otimismo, inteligência interpessoal.
Conversar é falar sobre o mundo que nos cerca, dialogar é falar sobre o mundo que somos.
Se os pais nunca contaram para seus filhos os seus mais importantes sonhos, e também nunca ouviram deles as suas maiores alegrias e suas decepções mais marcantes, eles formarão um grupo de estranhos e não uma família.
Não há mágica para construir uma relação saudável. O diálogo é insubstituível.
Estamos na era da admiração. Ou os seus filhos o admiram ou você não terá influência sobre eles. A verdadeira autoridade e o sólido respeito nascem através do diálogo.

  - BONS PAIS DÃO INFORMAÇÕES, PAIS BRILHANTES CONTAM HISTÓRIAS.

Este hábitos dos pais brilhantes contribui para desenvolver: criatividde, inventividade, perspicácia, raciocínio esquemático, capacidade de encontrar soluções em situações tensas.

Bons pais são uma enciclopédia de informações, pais brilhantes são agradáveis contadores de histórias. São criativos, perspicazes, capazes de extrair das coisas mais simples belíssimas lições de vida.
Querem ser pais brilhantes? Não apenas tenha o hábito de dialogar, mas de contar histórias. Cativem seus filhos pela sua afetividade e inteligência, não pela sua autoridade, dinheiro e poder.
Pais brilhantes estimulam seus filhos a vencer seus temores e a viver com suavidade. São contadores de histórias, são vendedores de sonhos. Se você conseguir fazer seus filhos sonharem, terá um tesouro que muitos reis procuraram e não conquistaram.

  - BONS PAIS DÃO OPORTUNIDADES, PAIS BRILHANTES NUNCA DESISTEM.

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: apreço pela vida, esperança, perseverança, motivação, determinação e capacidade de se questionar, de superar obstáculos e de vencer fracassos.
Pais brilhantes são semeadores de idéias e não controladores dos seus filhos. Eles semeiam no solo da inteligência deles e esperam que um dia suas sementes germinem. Durante a espera pode haver desolação, mas, se as sementes são boas, um dia germinarão...
Devemos ser poetas na batalha da educação. Podemos chorar, mas jamais desanimar. Podemos nos ferir, mas jamais deixar de lutar. Devemos ver o que ninguém vê. Enxergar um tesouro soterrado nas rústicas pedras do coração dos nossos filhos.
Aprenda a dizer “não” para seus filhos sem medo. Se eles não ouvirem “não” dos seus pais, estarão despreparados para ouvir “não” da vida. Não terão chance de sobreviver.
Infelizes dos psiquiatras que não conseguem aprender com seus pacientes. Infelizes dos pais que não conseguem aprender com seus filhos e corrigir rotas. Infelizes dos professores que não conseguem aprender com seus alunos e renovar suas ferramentas. A vida é uma grande escola que pouco ensina para quem não sabe ler.

Bibliografia:

Cury, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
* Síntese elaborada por Karolina Cardoso
(Supervisora Escolar).

- Brincar é evoluir

“ Toda criança que brinca se comporta como um poeta, pois cria um mundo próprio, ou, melhor dizendo, insere as coisas do seu mundo numa nova ordem que lhe agrada.”

Freud

Para a criança, brincar é possibilidade de estabelecer um espaço entre ela e o outro, entre o dentro e o fora, entre o real e o inexistente, entre corpo e mundo.
Os bebês iniciam a vida com os movimentos – trata-se da conquista neuropsicomotora, pés, mãos, corpo, riso, balbucios são indicadores de vida. A criança instiga seus pais sorrindo, brincando, tentando controlar os movimentos e os objetos, e sua habilidade aumenta no exercício das brincadeiras, de aparecer e desaparecer, de sustos e risadas.
A atividade lúdica ajuda a suportar a falta, a criança se protege de vários medos, experimentando o temor e as ansiedades através de “brincadeiras” sejam os jogos, histórias, os faz-de-conta, etc. É no brincar que as crianças encontram o enriquecimento de sua condição humana e o jogo do prazer, na procura de significar o desconhecido e experimentar modelos, ao representarem muitas vezes o pai, a mãe, a professora, ou alguém que de alguma forma, lhe despertou a atenção.
As crianças repetem em seu brincar, as experiências, repetem as impossibilidades. Expõem os enigmas da existência ligados ao corpo, ao sexo, à morte, a vida ...
Ao evoluírem e tornarem-se jovens e adolescentes, e nesta fase observamos o quanto é estruturante os jogos coletivos com regras, estes são formas construtivas que ensinam a viver em grupos. Os jovens aprendem a lidar com sua insuficiência humana, elaborando suas fantasias, conhecendo a realidade e lutando pelo êxito... assim entram na cultura.

Filadélfia Costa
Psicóloga

Nenhum comentário:

Postar um comentário