livro da natureza começou a ser lido há pouquíssimo tempo. Se comparássemos o intervalo de tempo dedicado ao esforço de compreensão científica do universo com a idade do próprio universo, poderíamos, atrevidamente, concluir que ainda estamos a tentar decifrar as primeiras palavras.
Os conceitos que utilizamos para estruturar o conhecimento do mundo evoluem à medida que o mundo é descoberto. Foi isso que também sucedeu com a noção de planeta. Começa-se a perceber o que é um planeta quando também se entende o que não é um planeta.
Neste vídeo é contada a história da "despromoção" de Plutãodescoberto em 1930 por Clyde W. Tombaugh.
Os conceitos que utilizamos para estruturar o conhecimento do mundo evoluem à medida que o mundo é descoberto. Foi isso que também sucedeu com a noção de planeta. Começa-se a perceber o que é um planeta quando também se entende o que não é um planeta.
Neste vídeo é contada a história da "despromoção" de Plutãodescoberto em 1930 por Clyde W. Tombaugh.
Na primeira parte do vídeo é explicada a despromoção deCeres: em 1801, o astrónomo Giuseppe Piazzi pensou ter descoberto um novo "planeta": Ceres; no ano seguinte (1802), Heinrich Olbers, descobriu um corpo ainda mais pequeno: Palas; e dois anos depois (1804) Karl Harding descobre Juno; ao longo do século XIX, esta lista não parou de aumentar; mas o sistema solar não ganhou milhares de novos planetas; foi, antes, criada uma nova classe de corpos celestes: os asteróides.
Na segunda parte explica-se por que é que Plutão já não é um planeta. Esta explicação é feita por analogia à despromoção de Ceres. Tal como sucedeu a Ceres, os astrónomos descobriram que Plutão não está sózinho: Quaoar (2002), Sedna (2003), Eris (2005) - ainda maior do que Plutão -, ..., são seus "companheiros". Nasceu assim uma nova classe de corpos celestes: os planetas-anão.
Este é um vídeo incluído na famosa série Ask an Astronomer("Pergunta a um Astrónomo") que, por sua vez, faz parte da colecção de vídeos (para feed deste videocast clique aqui) do serviço educativo do Telescópio Espacial Spitzer da NASA (os mesmo vídeos podem ser encontrados no canal SpitzerJim do YouTube).
Anotações adicionadas a vídeo do canal SpitzerJim do YouTube, recorrendo ao serviço overstream:
Nenhum comentário:
Postar um comentário