sábado, 30 de setembro de 2017

CIBERVADIAGEM – CYBERSLACKING

A cibervadiagem é o termo utilizado para designar a vadiagem on-line feita durante o horário de trabalho ou escolar. O número de pessoas que praticam a cibervadiagem só vem aumentando nos últimos anos, uma pesquisa realizada pela Websense revelou que os brasileiros gastam em média 5,9 horas praticando a cybeslacking.
Aproximadamente, 76% das visitas inconvenientes em horário de serviço são em sites que tem por tema economia, incluindo páginas de bancos. Muitas pessoas se utilizam do equipamento de serviço que no caso é o computador e a internet, para praticar a cibervadiagem.
Os sites que caracterizam esse tipo de “vadiagem” são os de relacionamentos, mensagens instantâneas, e-mail pessoal, blogs, entre outros. Para as empresas isso representa uma perda considerável do rendimento do trabalho desses funcionários.
O que muitas delas estão tentando fazer é instalar programas que forneçam certo controle sobre o que o funcionário pode ou não visitar durante o horário de serviço. Alguns desses sites visitados podem ocasionar sérios riscos à empresa como, por exemplo, pegar vírus que destruam todos os seus dados, ou que descubram informações que podem ser utilizadas contra a mesma, entre outros.
Há funcionários que sente ter a privacidade invadida com esse tipo de medida tomada pela empresa, o que leva muitos a abrir processo contra a mesma, alguns chegam a ganhar mais a maioria perde, pois para a justiça a empresa só está garantindo o funcionamento correto do serviço. Mas o que deve realmente ser feito é uma avaliação por parte do próprio funcionário sobre seus direitos e deveres durante o horário de trabalho, dessa forma seu rendimento no serviço irá melhorar e evitará problemas futuros com seu chefe.
Por Eliene Percília
Referência:
PERCíLIA, Eliene. “Cibervadiagem – Cyberslacking”, Brasil Escola.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/informatica/cibervadiagem.htm>

GAME DA REFORMA ORTOGRÁFICA


A FMU, em parceria com a Retoque Comunicação e o LivroClip, apresenta o Game da Reforma Ortográfica, uma maneira interativa e divertida de aprender mais sobre as novas regras da língua portuguesa.
Confira o game no link abaixo e aproveite para conhecer mais sobre as alterações da reforma ortográfica.

DICA DE PORTUGUÊS


CADERNOS PARA OS CURSINHOS PRÉ-UNIVERSITÁRIOS DA UNESP

• Caderno 1: 
Linguagens e Códigos - Língua portuguesa e Língua inglesa; 

• Caderno 2: 
Matemática – Matemática; 

• Caderno 3: 
Ciências da Natureza – Biologia; 

• Caderno 4: 
Ciências da Natureza – Física; 

• Caderno 5: 
Ciências da Natureza – Química; 

• Caderno 6: 
Ciências Humanas – Filosofia, Geografia, História e Sociologia; 

• Caderno 7: 
Caderno de Material Complementar e de Apoio. 

Conheça quais são os cursinhos da Unesp: 
http://www.unesp.br/portal#!/servico_ses/cursinhos/

Fonte: Portal Unesp

A VERDADE E A MENTIRA (LENDA GREGA)

     Houve uma ocasião em que a Verdade e a Mentira se encontraram numa estrada.

     - Boa tarde! - disse a Verdade.
     - Boa tarde! - retrucou a Mentira - Como você tem passado?
    - Sinto dizer que não vou lá tão bem. Sabe, os tempos andam difíceis para uma pessoa como eu - lamentou-se a Verdade.
    - É, dá para perceber! - disse a Mentira, olhando de cima a baixo as roupas esfarrapadas da Verdade - Parece que você não faz uma boa refeição há algum tempo!
   - Para ser honesta, não faço mesmo, admitiu a Verdade. Ninguém mais quer usar os meus serviços. Onde quer que eu vá, muita gente me ignora ou faz pouco caso de mim. Estou perdendo o ânimo. Estou começando a me perguntar se vale a pena continuar assim.
   - E por que, diabos, você continua? Venha comigo e eu vou lhe mostrar como se dar bem. Não há razão para você deixar de comer o que quiser, como eu, nem de se vestir com as melhores roupas, como eu. Mas prometa que não vai dizer absolutamente nada contra mim enquanto estivermos juntas.
    A Verdade prometeu, e concordou em acompanhar a Mentira por algum tempo, não por gostar de sua companhia, mas por ter tanta fome que estava prestes a desmaiar se não comesse algo imediatamente. Seguiram as duas pela estrada até chegarem à cidade, e a Mentira conduziu logo a Verdade para o melhor restaurante.
   - Garçom, traga a carne mais apetitosa, as sobremesas mais gostosas que vocês tiverem, pediu ela.
     E as duas passaram a tarde comendo e bebendo do bom e do melhor. Por fim, quando já não agüentavam mais, a Mentira começou a bater na mesa com o punho cerrado e a chamar pelo gerente, que veio correndo.
    - Que diabo de lugar é esse? Eu entreguei uma moeda de ouro ao garçom há quase meia hora, e ele ainda não trouxe o troco.
    O gerente mandou chamar o garçom, que afirmou não ter recebido um centavo sequer daquela senhora.
    - O quê? - gritou a Mentira, chamando a atenção de todos os presentes - Não posso acreditar numa coisa dessas! Duas inocentes e respeitáveis cidadãs chegam a uma casa como esta para almoçar e vocês tentam roubar-lhes o dinheiro ganho com muito suor! Vocês são um bando de ladrões mentirosos. Podem me enganar uma vez; mas estejam certos de que não vão me enganar nunca mais, Tome! - e jogou uma moeda de ouro nas mãos do gerente - E não vá se esquecer do meu troco outra vez.
    O Gerente, porém receando pela reputação do restaurante, recusou-se a aceitar a moeda e trouxe o troco para a primeira moeda que a Mentira dizia ter dado ao garçom. Levou depois o garçom para um canto, chamou-lhe de canalha e disse que estava pensando em demiti-lo. E por mais que o pobre negasse ter recebido seja o que for da freguesa, o gerente continuou sem acreditar nele.
   - Ora essa, onde foi parar a Verdade? - murmurou baixinho o garçom - Será que ela abandonou as pobres almas devotadas?
   "Não, eu estou aqui, resmungou a Verdade consigo mesma; mas meu juízo cedeu à minha fome e agora não posso dizer nada sem quebrar a promessa que fiz à Mentira."
    Assim que as duas saíram, a Mentira soltou uma tremenda gargalhada e congratulou-se com a Verdade!
     - Está vendo como o mundo funciona? Você não acha que eu me saí muito bem?
     Mas a Verdade afastou-se dela.
    - Prefiro morrer de fome a viver como você.
    E então, a Verdade e a Mentira se separaram; e jamais tornaram a se encontrar.